Skip links

Minha cabeça dói e o universo também

Projeto poético sobre a visão europeia para a Universidade de Graz


Date:
27 Novembro 2020
Ano :
2016
Localização :
Biblioteca da Universidade de Graz, Áustria

O projeto da biblioteca de Graz foi idealizado como um tríptico. Cada parte encaixa o indivíduo no centro de cruzamentos e diálogos conceituais: o conceito primordial da educação, a cartografia dos desejos e das contradições humanas, e os territórios infinitos.

Nossa proposta, chamada ICH HABE KOPF – UND WELTSCHMERZ, se inscreve na perspectiva ecumênica. O projeto se desenrola como um poema sobre o meio ambiente que clama pelo despertar do cidadão através de uma série de três eixos de engajamento. Um despertar no qual cada um é convidado a interpretar, inscrever, conceber e pensar seu lugar no mundo.

Uma biblioteca é o único espaço onde os indivíduos podem se conectar e ter contato com o universo, na forma como ele é representado e interpretado nos arquivos, nos livros, nas pesquisas publicadas, nos arquivos exteriores e nos suportes digitais dos quais dispõe uma biblioteca moderna. Acreditamos que as bibliotecas devem também contar sua própria história. Nosso tríptico propõe localizar o indivíduo entre um território, um conceito e a cartografia dos desejos e contradições humanas.

Desejávamos traduzir essa ideia utilizando 3 setores de área externa:

1-A praça da biblioteca:
O direito à educação e ao conhecimento, artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, relativo à educação, tolerância e amizade, estará escrito no teto do prédio.

2-Território infinito:
Ao subir as escadas, descobrimos progressivamente uma série de linhas e pontos, criando assim um mapa das estrelas ou uma rede de conexões no espaço geográfico. Será um mapa do sistema ferroviário europeu? Ou um mapa das estrelas no chão? Será o universo? E a mobilidade dos conhecimentos? É um agrupamento de neurônios?

3- Cartografia dos desejos humanos: a árvore de Graz
Em um prédio adjacente, propusemos a criação de uma obra participativa em cerâmica com a participação de até 100 pessoas da comunidade universitária e seus arredores.
“A Árvore de Graz” exprime a visão dos indivíduos sobre o que representa a universidade. Os temas específicos de pesquisa para essa obra serão escolhidos com os participantes e com os professores Barbara Reiter e Lukas Meyer.

PARCEIROS E APOIO

Françoise Schein
Nils Le Bot, arquiteto
Barbara Reiter, filósofa
Lukas Meyer, filósofo

PATROCÍNIO

Université de Graz