A Declaração dos Direitos Humanos está inscrita em pontos de luz nas salas de espera do comissariado de polícia do 11º arrondissement (distrito) de Paris.

A obra se apresenta como um bloco de milhares de pequenos pontos iluminados que brilham na coluna central do espaço em aço oxidado.

O tempo corroeu a coluna mas a lei permaneceu incrustada. Em seu tempo de espera, o visitante pode procurar o sentido das palavras e reinterpretar esse bloco de significações com seu próprio olhar. Onde estão os espaços entre as palavras? A obra instiga o visitante que tenta ler as frases…

Espaços escondidos nos tempos milenares de uma lei continuamente em releitura e que se encaixa em um nível ético que cada um de nós temos que definir.

Georges Maurios, arquiteto
Aziz Moshni, artiste, artesão e ferreiro

Ministère de l’Intérieur français

Françoise Schein